Assim caminha a sociedade,sem empatia,
É mais pela sua própria felicidade,não por
um bem comum,a vida social,é cada um,
por cada um,sabe a sensação de amparo,
é um total descaso,cada um levantando a
tal bandeira,mas na real é seletivo a
indignação de uma dor que perde todas as
estribeiras,a diversidade é invidual,não por
respeito a origem cultural,é invidual por
ego e estrelismo,cadê o respeito ao
indivíduo,sabe já passei por tudo isso,e
nem sei como te conto,posso ser chata
e passar do ponto,mas isso pode até ser
um delírio meu,o mundo é bom,tá faltando
acreditar em Deus,a fé pode mudar tudo,
ou aceitar de um jeito brando certos nojos,
e absurdos,precisamos urgentemente
aprender que não somos absolutos,mas
tem gente que se acha o supra sumo,o tal
puro suco,já falei demais,e nada mudou,
soa que sou o importunador,o opressor,
mas cadê o povo defensor da paz,e amor,
acho que cansou,ninguém lembra,deve
tá em algum lugar passando contenda,o
verso esperançoso é só ambicioso,eles
sabem o que é preciso,mas preferem
cultivar o tenebroso,não quero levantar
bandeira sozinha,ser a ativista chatinha,
conto isso só para desabafar,na real
mesmo já deixei a salvação pra lá,ser
empático ao amigo,é um perigo,ele já
passou por isso,mas ainda prefere sofrer,
não passou a missa a metade,hoje não
dou folga a minha felicidade,para tentar
entender o oprimido da sociedade,chora
o conto do vigário,chora a lei do ordinário,
cada um conta o que passou,mas a
história é repetida pelo fato que ela começou,a verdade da ferida social
nem a lei contestou,não quero passar
por isso,por isso não conto como tenho
sobrevivido,a felicidade social é só
uma fantasia fantástica do lirismo,
que acha que a vida real passou por isso.